O CRM-DF concluiu na manhã desta quinta-feira (29), o relatório de vistoria do Hospital Regional de Ceilândia

Denúncias de profissionais de saúde sobre a falta de condições básicas de trabalho em frente à assistência de pacientes acometidos pela Covid-19 na unidade de saúde, levaram a equipe do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) ao local para fiscalizar o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), na tarde da última segunda-feira (26).

As principais acusações feitas pelos profissionais de saúde foram a superlotação, condições precárias, sobrecarga de trabalho e insuficiência de insumos e de recursos humanos. Em virtude deste cenário, os funcionários sugerem e solicitam providências da gestão, a saber: “1. aumentar o número de plantonistas; 2. fornecer insumos básicos em quantidade adequada; 3. fornecer insumos para procedimentos invasivos em quantidade adequada; 4 criar e manter instalações adequadas para os pacientes, bem como pontos de oxigênio; aumentar a equipe de enfermagem e fisioterapia.”

Durante a vistoria, o CRM-DF verificou que a Unidade de Referência para a Assistência de Pacientes com Covid-19 do HRC, continua apresentando problemas crônicos de superlotação, insuficiência de recursos humanos e estruturais, recrudescidos com a pandemia em curso, o que gerou uma sobrecarga de trabalho e prejuízos na assistência.

Segundo a direção do hospital, há mobilização de recursos do PDPAS pela gestão local, no sentido de minimizar as deficiências que estão no âmbito da governabilidade local, não tendo ocorrido falta sistemática, no momento, de insumos estratégicos como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e medicamentos.

O Conselho recomenda que seja criado e apresentado um Plano de Ação e de um Plano de Monitoramento e Avaliação, com propostas para resolução dos principais problemas enfrentados a curto, médio e longo prazo, no âmbito do HRC (assistência hospitalar). O relatório foi concluído na manhã desta quinta-feira-29) e será encaminhado direção da unidade e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal para que sejam tomadas as providências cabíveis o mais rápido possível.

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