A atual secretária de Saúde Fabíola Nunes reuniu, na última segunda-feira (14), membros do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRMDF), secretários adjuntos da Secretaria, membros de entidades médicas, o diretor do Hospital Regional de Samambaia, além do Promotor de Justiça do MPDFT, Jairo Bisol, e do vice-presidente da OAB, Emens Pereira. O tema central do encontro foi a interdição parcial do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), realizado pelo CRMDF, no último dia 08, após o Conselho averiguar diversas irregularidades na unidade de saúde, que prejudicavam diretamente o exercício médico e gerava riscos à segurança dos pacientes e profissionais do hospital.

A secretária alegou ainda que os elevadores do hospital seriam concertados em breve. Na ocasião, o único elevador em funcionamento transportava pacientes, lixo, alimentação e até cadáveres. A secretária assumiu também a falta de clínicos disponíveis para assumirem o pronto-socorro do hospital, o que impede o fechamento da escala do setor na unidade. Segundo Alba Bonfim, Secretária Adjunta de Saúde, 150 médicos foram nomeados no último concurso, mas apenas 52 tomaram posse. Alba acrescentou ainda que parte dos médicos recentemente lotados já pediram exoneração. Para Dimitri Homar, vice-presidente do CRMDF, tal desinteresse ocorre devido à falta de condições de trabalho existente na rede pública de saúde.

Durante a reunião, a secretária se mostrou solidária ao CRMDF, órgão do qual a mesma também faz parte. Fabíola ressaltou as ações realizadas pela Secretaria para reverter o quadro caótico da regional de saúde de Samambaia. Citou, por exemplo, a instalação de pontos de oxigênio e a aquisição de equipamentos de suporte básico à vida nos Box de Emergência realizadas nos últimos dias. Afirmou, ainda, a lotação de mais sete médicos para a pediatria, um deles com 40 horas semanais, o que atenderia a demanda do setor no hospital. Houve também o comprometimento, por parte da nova gestora, de adiantar a obra em andamento no hospital, o que possibilitará a instalação de novos equipamentos, como o tomógrafo, o mamógrafo e aparelhos de radiologia, ambos já adquiridos e encaixotados, até o momento, nos corredores do hospital.

A secretária alegou ainda que os elevadores do hospital seriam concertados em breve. Até o momento da reunião, o único em funcionamento transportava pacientes, lixo, alimentação e até cadáveres. Na ocasião, a secretária assumiu a falta de clínicos disponíveis para assumirem o pronto-socorro do hospital, o que impedia o fechamento da escala do setor na unidade. Segundo a Secretária Adjunta de Saúde, Alba Bonfim, 150 médicos foram nomeados no último concurso, mas apenas 52 tomaram posse. Acrescentou ainda que parte dos médicos recentemente lotados já pediram exoneração. Para Dimitri Homar, vice-presidente do CRMDF, tal desinteresse ocorre devido à falta de condições de trabalho existente na rede pública de saúde.

“O médico não tem culpa. O médico é vítima de um sistema de saúde falido, acrescentou o vice-presidente da OAB, Emens Pereira. Ele defendeu ainda a intervenção ética promovida pelo CRMDF. “Essa ação precisou ocorrer para melhorar a situação do hospital”, acrescentou Emens. O promotor de justiça do MPDFT, Jairo Bisol, também apoiou o CRMDF e sugeriu, durante a reunião, a contratação de novos médicos, em caráter emergencial, situação que pode ocorrer mesmo em períodos eleitorais.

Reunião com Joaquim Barros

Membros do CRMDF reuniram- se também com o então secretário Joaquim Barros Neto, no dia 08 de junho, quando o mesmo ainda estava à frente da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O motivo do encontro foi o mesmo, a interdição ética profissional realizada nos setores de clínica média e pediatria do pronto-socorro do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), na mesma data da reunião. Na oportunidade, os conselheiros ouviram os argumentos e as propostas do então secretário, que assumiu ter dificuldades junto ao Sistema de Saúde Pública local. “Não temos gestores com mentalidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Temos problemas, por exemplo, com a central de compras de medicamentos, aparelhos e insumos”, argumentou o secretário ao justificar a demora na aquisição desses produtos.

Joaquim falou ainda sobre a convocação de diversos médicos para a rede pública de Saúde do DF. Segundo ele, houve pouco interesse por parte dos médicos convocados e as lotações foram menores do que o esperado. Em relação ao HRSam, o então secretário se dispôs a convocar novos profissionais para a unidade e prometeu realizar outras ações em benefício da unidade, como, por exemplo, o conserto dos elevadores da unidade. Durante a reunião, os conselheiros ressaltaram que o CRMDF sempre manterá um canal aberto de comunicação junto à Secretaria. O Conselho de Medicina manifestou também o seu apoio diante da luta por melhores condições de saúde para a população do Distrito Federal.

Fonte: Assessoria de Imprensa – CRMDF

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