A Subsecretaria de Vigilância Sanitária reuniu-se com o presidente do CRMDF, com o Promotor de Justiça Titular da Pró-Vida e com os representantes dos hospitais particulares do Distrito Federal para definir metas padronizadas de precaução e combate à Influenza A.

Com o objetivo de adequar as medidas estabelecidas junto ao corpo clínico dos hospitais públicos e particulares para controlar a infecção do vírus H1N1 (Influenza A), o Ministério da Saúde criou o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza que define os casos suspeitos de doença respiratória aguda grave e orienta a atuação clínica, os aspectos laboratoriais, as medidas de controle, o atendimento e o transporte de pacientes. Diante dessas medidas, a Subsecretária de Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Disney Antesana, reuniu-se, na última terça-feira, com o Promotor de Justiça da Pró-Vida, Diaulas Costa Ribeiro, com o Presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Alexandre Castillo, com membros da Divisão de Vigilância à Saúde (DIVISA) e representantes dos hospitais particulares para informar as novas condutas. Com isso, o atendimento aos pacientes infectados pelo vírus, as metas de vigilância e a monitorização para controle desta pandemia serão padronizados nos hospitais do Distrito Federal.

O Presidente do CRMDF parabenizou a iniciativa, do Dr. Diaulas e da Dra. Disney, de orientar as unidades hospitalares sobre essas medidas e se comprometeu em divulgar também o Protocolo a todos os médicos inscritos no conselho, o presidente enfatizou ainda a importância de um diagnóstico precoce para combater o vírus H1N1. Para ele, “o melhor remédio é a informação e a prevenção”. Com esse mesmo intuito de prevenir casos mais graves, o Ministério da Saúde orienta as pessoas que estiverem com febre acima de 38°, tosse ou dor de garganta e apresentarem dificuldade respiratória, a procurarem seu médico ou a unidade de saúde mais próxima. Diante desta nova demanda emergencial, a subsecretária alertou sobre a necessidade de cada unidade hospitalar estar devidamente preparada para atender esses casos. Com a finalidade de auxiliar os médicos e os demais profissionais de saúde nesta fase, o Protocolo orienta sobre diversos assuntos da gripe Influenza como, por exemplo, detectar os casos de doença respiratória aguda grave de maneira oportuna e reduzir a ocorrência de complicações e óbitos.

 “A adequação dos hospitais para essa nova realidade é uma tarefa importante. Os profissionais devem tomar as medidas de precaução, independente da confirmação do caso”, argumentou o Promotor de Justiça, Diaulas Ribeiro. Diante disso, algumas medidas preventivas foram transmitidas tanto para preservar a população, como para proteger os funcionários das unidades de saúde, entre as ações estão: lavar as mãos com frequência, se possível utilizar álcool em gel para a higienização das mesmas, e utilizar máscaras em locais fechados, com aglomerações de pessoas ou diante de casos suspeitos. Foi repassado ainda, durante a reunião, que o Ministério da Saúde irá disponibilizar, em quantidades restritas, os medicamentos, conhecidos como “Tamiflu”, para o tratamento dos casos mais graves. Os profissionais de saúde poderão obter qualquer orientação no telefone (61)3323-7461, durante o dia, e no número (61)9944-0868, que funciona à noite, fins de semana e feriados. A subsecretária de vigilância sanitária acredita que, em breve, será disponibilizado um telefone 0800, com mais atendentes, para tirar as dúvidas da classe médica e da sociedade.

Fonte: Assessora de Imprensa do CRMDF

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