Os equipamentos foram comprados e enviados pelo Ministério da Saúde para reforçar a assistência hospitalar no enfrentamento da pandemia

A rede pública de saúde do Distrito Federal ganhou o reforço de 50 ventiladores pulmonares. O equipamento é indicado como suporte ventilatório em pacientes graves, infectados por COVID-19, que apresentem dificuldades respiratórias. Os equipamentos desembarcaram entre os dias 9 e 15 de junho, na capital Brasília, e serão distribuídos pela Secretaria de Saúde, responsável por definir quais serão as unidades de saúde que receberão os ventiladores pulmonares, conforme planejamento local.

A compra e distribuição dos ventiladores é parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos estados e municípios para o enfrentamento da pandemia. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. O Ministério da Saúde já entregou 4.435 ventiladores pulmonares para todos os estados e o Distrito Federal.

A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). “Estamos fazendo uma busca ativa, ligando para os governadores e secretários de saúde e apoiando com aquilo que eles nos pedem. A nossa produção nacional hoje está excepcional. As indústrias se mobilizaram e por isso não estamos comprando nenhum ventilador pulmonar do mercado externo. Acredito que a gente vai conseguir suprir toda a nossa demanda com a nossa produção interna”, disse o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.

O Ministério da Saúde assinou, até o momento, cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões; e 950 com a WEG, no valor de R$ 57 milhões. O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.

AÇÃO INTERMINISTERIAL

Uma parceria entre o Ministério da Saúde e os ministérios da Economia e Ciência e Tecnologia, além da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), realizou um mapeamento do parque industrial nacional, quando foram identificadas as capacidades de cada setor para o fornecimento de ventiladores pulmonares. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível.

O projeto ainda envolve o Ministério das Relações Exteriores, para priorização de recebimento de peças, o Ministério da Justiça, para escoltas e segurança da distribuição de equipamentos e insumos, e o Ministério da Defesa, que fornece armazéns nas capitais para estoque de materiais e a logística de distribuição para o país, por meio da Força Aérea Brasileira (FAB), quando necessário.

No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 ventiladores pulmonares, sendo que 46.663 estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de ventiladores pulmonares, o Ministério da Saúde já habilitou 8.674 leitos de UTI em todo o Brasil, sendo 251 de UTI pediátrica, para atendimento exclusivo a pacientes com coronavírus e adquiriu 340 leitos de UTI volantes, que são de instalação rápida, para fortalecer a rede hospitalar em saúde. Cada um destes leitos conta com um ventilador pulmonar.

REFORÇO PARA O DISTRITO FEDERAL

O Ministério da Saúde já comprou e enviou ao Distrito Federal 2 milhões de itens, entre equipamentos e insumos, para o combate à pandemia da COVID-19. Além dos 50 ventiladores pulmonares, a pasta entregou 262,4 mil testes para o diagnóstico da COVID-19, sendo 149,9 mil testes rápidos (sorológico) e 112,5 mil RT-PCR (biologia molecular). O Distrito Federal recebeu também 1,6 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): 15,7 mil litros de álcool; 60,6 mil aventais; 477,1 mil pares de luvas; 80,2 mil máscaras N95; 790,2 mil máscaras cirúrgicas; 11,8 mil óculos e protetores faciais; e 235,2 mil toucas e sapatilhas.

O Governo do Brasil entregou ainda medicamentos que ajudam no tratamento da COVID-19, como 54,9 mil doses de Oseltamivir e 72 mil doses de Cloroquina.

Também já foram habilitados pelo Ministério da Saúde 185 leitos de UTI no Distrito Federal. O pedido de habilitação para o custeio dos leitos COVID-19 é feito pelas secretarias estaduais ou municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dos leitos. O Ministério da Saúde, por sua vez, garante o repasse de recursos destinados à manutenção dos serviços.

 

Fonte: Ministério da Saúde 

Youtube Instagram Facebook
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.