CRM-DF cobra da Secretaria de Saúde do DF a contratação de profissionais para a clínica medicado PS, afim de resolver o problema das bandeiras vermelhas e laranjas

No final do ano passado, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) tomou conhecimento da existência do déficit de recursos humanos médicos e plantonistas de clínica médica e emergêncistas no Hospital Regional do Gama (HRG).

Após receber a denúncia, uma esquipe do Departamento de Fiscalização do Conselho vistoriou a unidade de saúde para averiguar a situação e constatou que o Pronto-Socorro da Clínica Médica do HRG está operando em regime de bandeira laranja/vermelha e, embora não houvesse a desassistência aos pacientes internados, persiste um grave déficit de plantonistas e emergêncistas, que são agravados pelo aumento sazonal da demanda ou por afastamento legal de profissionais, o que gera um novo estado de desequilíbrio à favor de desassistência à saúde da população.

Preocupados com a saúde dos médicos que estão exaustos com a alta demanda e com as condições de trabalho dos profissionais de saúde, a diretoria do CRM-DF SE reuniu com os seus conselheiros em Sessão Plenária, no dia 20 de dezembro, para debater sobre a gravidade da situação. Após a reunião, o Conselho decidiu solicitar providências urgentes e imediatas por parte do Poder Público e da gestão da SES-DF, com vistas à priorização na convocação e nomeação simultânea de novos postos de trabalho para a emergência deste hospital. Sugerindo, ainda, a sinalização de uma Interdição Ética por parte do CRM-DF.

O Hospital do Gama já apresentou problemas similares em abril de 2022, mas após ações enérgicas do CRM-DF, a SES-DF implantou melhorias estruturais que ajudaram no andamento no hospital. Na época, o Conselho instaurou um Indicativo de Interdição Ética na unidade de saúde e cobrou do Poder Público que resolvesse os problemas com urgência para que a população e os profissionais de saúde não fossem prejudicadas com uma interdição no local. Um mês depois, foram apresentados resultados positivos no HRG, como a implementação de melhorias físicas e a contratação de novos profissionais, fatos que fizeram o CRM-DF retirar o indicativo de interdição.

Agora, 8 meses depois, o cenário se repete e o CRM-DF intermediará, mais uma vez, para que melhorias sejam implantadas naquele hospital, mas desta vez, solicitará, ainda, que uma boa gestão seja realizada adequadamente para evitar que essa situação seja recorrente e que os médicos consigam atuar com compostura e ofertar uma assistência de qualidade aos seus pacientes.

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