Com a pandemia de Covid-19, o Distrito Federal ganhou cerca de 500 novos leitos no SUS, passando de 4.047 para 4.561. Os dados foram obtidos através de uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos de Medicina, junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

O estudo revelou também que, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2020, o DF seguia um histórico de queda na quantidade de leitos públicos. Eram 4.810 no início da década e, com uma redução 763 (16%), restaram 4.047 até o início deste ano. Confira a variação da quantidade de leitos, por tipo de assistência, entre os anos de 2011 e 2020 no DF, de acordo com a análise:

– Leitos cirúrgicos: redução de 186, de 1.605, em 2011, para 1.419, em 2020;

– Leitos clínicos: redução de 396, de 1.523, em 2011, para 1.127, em 2020;

– Leitos obstétricos: aumento de 10 novos leitos, de 553, em 2011, para 563, em 2020;

– Leitos pediátricos: redução de 246, de 745, em 2011, para 499, em 2020;

– Para os leitos de outras especialidades, houve um aumento de 30 leitos, de 334, em 2011, para 364, em 2020.

Durante o primeiro semestre de 2020, já com a pandemia de Covid-19, o número de leitos oferecidos no Distrito Federal também variou. Em janeiro eram 4.047; em fevereiro, 3.959; em março, 3.965; em abril, 3.964; em maio, 4.265; e, em junho, 4.561. Enquanto isso, na assistência privada, houve o crescimento de 24%, com 2.145, em 2011, e 2.668, em 2020. A pesquisa também apresenta os resultados gerais de todo o país. O Brasil perdeu 41 mil leitos do SUS no período analisado. Durante este período de pandemia, o ganho foi de 22,8 mil, o que manteve o saldo negativo de 18,2 mil leitos desativados.

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