Enquanto os países que atuam com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) possuem, em média, 3,5 médicos para cada 1 mil habitantes, no Distrito Federal, o número é de 5,11 profissionais para cada 1 mil cidadãos.

Esses dados foram revelados na pesquisa “Demografia Médica 2020”, realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Universidade de São Paulo (USP).

O estudo também mostra que o número de médicos no Brasil dobrou desde o início do século. Em 2000, eram 230.110 médicos. Em 2020, são 502.475. Isso faz com que a média nacional de profissionais para cada 1 mil habitantes seja de 2,4, um número que se aproxima dos índices dos Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido (2,8).

“Temos médicos em número suficiente para atender a população brasileira, o problema está na distribuição. Assim como outros profissionais, os médicos estão concentrados nos grandes centros”, afirmou o presidente do CFM, Mauro Ribeiro, sobre o resultado da pesquisa.

A perspectiva é que o número de médicos continue crescendo, o que, de acordo com o estudo, é resultado do aumento de escolas médicas, que somam 342, em todo o país.

Um exemplo, apresentado na demografia é a estimativa de que, em 2024, 31.849 novos médicos entrarão no mercado de trabalho, quantidade que corresponde ao número de vagas disponibilizadas em 2017. Esse contingente é mais do que o dobro dos médicos que se registraram nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em 2012, que foi de 16.425.

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