Mais de 150 participantes têm acesso a orientações sobre ética e responsabilidades do exercício médico, temas ministrados por profissionais renomados de Brasília.


Disposto a resgatar os conceitos éticos e a responsabilidade do exercício médico na sociedade contemporânea, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) promoveu o XXXV Curso de Ética Médica, durante este mês, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), em Brasília. Foi aplicada ainda uma avaliação, no dia 26 de maio, para mais de 150 médicos residentes sobre normas e regras de conduta, relacionadas ao atual Código de Ética Médica. Tamanha a importância desse curso, que o mesmo é realizado duas vezes ao ano, e tornou-se uma extensão da formação do médico, pois a sua conclusão é pré-requisito para o recebimento do certificado de residência.

Ministrado por profissionais renomados, o curso tratou sobre eutanásia, distanásia, ortotanásia, ética e saúde suplementar, responsabilidade profissional e civil do médico, responsabilidade do residente, relação com pacientes e familiares, prontuário e perícia médica, atestado e boletim médico, segredo e erro médico, entre outros temas relacionados ao exercício da medicina. Diante do conteúdo exposto, constatou-se a preocupação da Comissão de Ensino Médico do CRM-DF de oferecer uma programação que contenha os direitos, deveres e proibições na medicina e que ainda apresente diretrizes básicas para se consolidar uma carreira médica.

A forma de convívio entre médicos e pacientes também foi bastante enfatizada pelas autoridades médicas presentes na solenidade de abertura do curso, realizada no último dia três. “Queremos formar médicos competentes, generosos e prudentes. Por isso, estimulamos a ética na medicina perante a formação técnica e o avanço tecnológico existente nos dias de hoje”, afirmou Farid Buitrago, conselheiro do CRM-DF e membro da Comissão de Ensino Médico. A relação médico-paciente foi também citada pela doutora e professora Marisa Pacini, coordenadora do Programa de Humanização do SUS no DF, ao ilustrar os modelos de atendimento biomédico e biopsicossocial, um centrado na doença e tecnologia e o outro baseado em evidências e no paciente.

Durante a aula inaugural, os convidados parabenizaram o CRMDF pela realização do curso, que segundo o professor Paulo Roberto Silva, coordenador do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), “ressalta a importância da ética, princípio basilar na relação de confiança entre médico e paciente”. Entre os demais presentes, estavam: o Dr. Francisco Pinheiro da Rocha (conselheiro titular da FEPECS), a Dra. Maria Terezinha Oliveira Cardoso (supervisora do programa de residência em genética médica), o Dr. Lineu da Costa Filho (diretor de assuntos acadêmicos do Sindicato do Médico), o Dr. Lairson Vilar Rabelo (presidente da Associação Médica de Brasília), o Dr. José Rubens Iglesias (diretor executivo da FEPECS), o Dr. Alexandre Castillo (presidente do CRMDF), os conselheiros Farid Buitrago, Josélia Lima e Procópio Miguel dos Santos, membros da Comissão de Ensino Médico do Conselho.

Banda Bicuda
Todos os participantes foram prestigiados com a belíssima apresentação da banda Bicuda na solenidade de abertura do curso. A bateria Bicuda foi criada em 2002, por estudantes da ESCS (Curso de Medicina da FEPECS), com intuito de interação entre os membros. Atualmente, possui em média 70 integrantes, com representantes do 1º ao 6º ano, distribuídos em sete diferentes grupos de instrumentos. Ao longo de sete anos de existência, a banda faz história nos eventos médicos e estudantis (Intermed), dos quais participa, sendo reconhecida e admirada por todo o Centro-Oeste e por vários estados do Brasil.

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