Ação teve como objetivo fiscalizar os serviços prestados e evitar problemas na assistência durante o parto, além de prevenir casos de violência obstétrica

Na última segunda-feira (24), a equipe do Departamento de Fiscalização do CRM-DF visitou o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), junto com profissionais do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico) e com o grupo de representantes da Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida), do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT).

O objetivo foi verificar a estrutura e serviços prestados na instituição, a fim de evitar eventos adversos na assistência durante os trabalhos de parto, além de prevenir casos de violência obstétrica.

O principal problema encontrado foi a falta de recursos humanos. Os médicos se queixaram de exaustão, sobrecarga de trabalho e de não terem férias desde o início da pandemia de Covid-19.

O HRSM tem funcionado com metade das horas de trabalho necessárias, o que também compromete o atendimento aos pacientes.

A maioria dos médicos possuem vínculos empregatícios com a Secretária de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGES-DF). Contudo o IGES-DF realiza recorrentes ameaças de devolução dos profissionais à SES-DF, o que já motivou redução do quadro de trabalhadores.

Outra irregularidade verificada foi a falta de equipamentos e insumos, como papel para realização de exames de cardiotocografia e a necessidade de mais um aparelho de ultrassom obstétrico.

Capacidade de atendimento do HRSM:

Durante a fiscalização, as equipes da instituição relataram sobre como é o fluxo de trabalho e atendimento. O HRSM possui 55 leitos de internação, 20 de cuidados intensivos, 12 para parto normal e três salas cirúrgicas. As cirurgias obstétricas eletivas são realizadas no centro cirúrgico. A capacidade é de 400 partos mensais.

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