CRM-DF homenageou médicos que completaram 50 anos de profissão sem sanção ética

Autarquia também lançou durante o evento, uma campanha de combate a violência contra os profissionais de saúde

Médicos que completaram 50 anos do exercício da medicina sem qualquer sanção ética profissional foram homenageados pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) na quinta-feira (17), no auditório da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). O evento fez parte das comemorações do Dia do Médico, celebrado em todo o país, dia 18 de outubro. A data foi escolhida em referência ao Dia de São Lucas, santo considerado o padroeiro da Medicina pela Igreja Católica.

Cerca de 60 médicos receberam um diploma pelo desempenho prestado à população do DF. Instituída pela Resolução do CRM-DF N° 186, no dia 8 de fevereiro de 2001, o tributo foi criado com objetivo de dar conhecimento público dos exemplos dignificantes do exercício profissional de médico desses médicos. “Esses profissionais são exemplos de conduta elevada no nobre exercício da profissão médica e exemplo para futuras gerações”, destacou o presidente do CRM-DF, Farid Buitrago Sánchez.

O Conselho também divulgou os dados da Campanha de Violência contra os Profissionais de Saúde do DF realizada em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), em agosto e setembro deste ano. O Objetivo da ação foi chamar atenção sobre a importância de registrar esse tipo de crime na forma de boletins de ocorrência.

Além de toda responsabilidade em torno dessa profissão, os médicos enfrentam grandes dificuldades cotidianamente, com afalta de estrutura e recursos nas unidades de saúde do DF. Sem condições dignas de trabalho, os profissionais de saúde não conseguem desempenhar de maneira adequada o seu papel, o que gera insatisfação por parte dos pacientes. A problemática tem afetado o dia a dia dos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que têm sofrido violência no local de trabalho.

Dos 427 profissionais de saúde que responderam a pesquisa, 84,1% já sofreram algum tipo de agressão no ambiente de trabalho. O setor público concentra o maior número de agressões, com 65,2%, sendo que 83,6% são verbais.

“Ė necessário que o Estado adote providências no sentido de garantir a segurança dos profissionais de saúde, inclusive com campanha de sensibilização junto à sociedade para combate à Violência contra os profissionais de saúde”, explicou a conselheira regional e federal, Rosylane Rocha.

Estratégias- O CRM-DF e o COREN DF vão se reunir até o final do ano com a Secretaria de Segurança Pública para solicitar um reforço de policiamento nas unidades de saúde. O Conselho também tem cobrado melhorias na área da saúde por parte da Secretária de Saúde do DF.

Em maio deste ano, foi criada uma força- tarefa parafiscalizar Hospitais Regionais, Postos de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com objetivo de traçar um diagnóstico preciso sobre a situação atual do Sistema Único de Saúde do DF. “Estamos identificando os problemas enfrentados para propor soluções específicas ajudar a população e os profissionais de saúde”, informou o presidente do CRM-DF.

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