Problemas com a organização da regulação de leitos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) têm causado dificuldades no atendimento do Hospital de Hospital de Campanha do Governo do Distrito Federal (HCamp), no Mané Garrincha, que está recebendo pacientes de casos “suspeitos” de Covid-19. A situação foi constatada durante uma fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), na manhã desta quarta-feira (15).

O presidente do CRM-DF Farid Buitrago acompanhou a visita junto com o departamento de fiscalização da autarquia. Segundo os servidores da unidade de saúde, anteriormente apenas pacientes confirmados de contaminação do novo coronavírus eram recebidos no hospital, mas que outras regionais encaminham casos “suspeitos”, sem confirmação, para serem atendidos no local.

Os funcionários ainda informaram que a taxa de ocupação de leitos na unidade é alta, mas que também existe uma grande rotatividade com a saída daqueles pacientes recuperados. Desde a inauguração do HCAMP até hoje, cerca de 610 pacientes receberam alta médica.

Esta é a terceira fiscalização realizada pelo CRM-DF no HCAMP. O Conselho solicitará a SES-DF para que a regulação de leitos seja organizada e feita da maneira adequada seguindo as condições de atendimento da unidade de saúde.

“É de vital importância neste momento o funcionamento do HCAMP, pois a SES-DF está com uma demanda crescente de pacientes infectados com a Covid-19 e vários tem apresentado complicações. O hospital esta prestando um atendimento de excelência aos pacientes do Distrito Federal”, afirma o presidente o CRM-DF.

Também foi constatado durante a fiscalização, que os exames laboratoriais, de tomografia e serviços de lavanderia são feitos no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), dando suporte ao Hospital de Campanha. Os funcionários estão à espera de a SES-DF equipar o laboratório para que eles possam realizar exames simples no local com estrutura própria.

Apesar das dificuldades, o atendimento tem funcionado de maneira correta, os leitos estão com oxigênio e todos os equipamentos necessários para um bom atendimento aos pacientes, não há falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde, a quantidade de servidores responsáveis por cada leito também está dentro das normas exigidas.

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