CFM pede apoio de Bolsonaro para criar carreira de Estado para médicos da Rede Pública do país.
Outra reivindicação é a obrigatoriedade do Revalida para médicos estrangeiros.
Uma comitiva do Conselho Federal de Medicina (CFM), apresentou nesta terça-feira (17) ao presidente Jair Bolsonaro uma série de reivindicações da categoria, entre elas a criação da carreira de Estado para médicos da rede pública, por meio de concursos públicos. A audiência ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente do Conselho, Carlos Vital e conselheiros da entidade, além do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Segundo o presidente do CFM, há médicos suficientes no Brasil para suprir as demandas da saúde. “Não temos a necessidade de contratar profissionais estrangeiros”, disse Carlos Vital referindo-se ao Programa Mais Médicos. “Precisamos é de melhores condições de trabalho, salários «condignos» e reconhecimento profissional”, defendeu.
A Conselheira do Conselho Regional de Medicina do DF e Conselheira Federal, Rosylane Rocha, também participou da comitiva. Para a médica, o encontro com o presidente foi de extrema importância para a classe médica e a população do país. “O Conselho Federal de Medicina e os Conselhos regionais agem em defesa dos legítimos interesses dos Médicos e de uma saúde de qualidade para os brasileiros”, comentou Rosylane.
Além da criação da carreira de Estado para médicos da rede pública, o CFM também reivindicou a obrigatoriedade do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), seja definida por meio de Lei Federal, como a única forma de acesso dos estrangeiros exercerem a medicina no país. A comitiva também pediu apoio do presidente para o Reconhecimento de Escolas Médicas (Seame), criado pelo próprio conselho, como plataforma oficial de certificação de escolas médicas no Brasil.